sábado, 12 de fevereiro de 2011

Poucos dias...

Faltam poucos dias para o exame de condução. Apesar de tudo, pensei que ia estar mais nervosa, e até estou bastante calma. Os dias vão passando e o momento vai-se aproximando. Prometo que vos conto como correu!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Não errar a minha nova utopia!

A vontade de não errar é neste momento a minha maior utopia. Uma utopia que se está a tornar real.
Estou a poucos dias do meu exame de condução e os nervos miudinhos começam a surgir. As aulas têm corrido bem. Às vezes um erro ali, outro acolá...mas nada que proporcione situações de embaraço nem de perigo para os outros condutores. No entanto, a ansiedade e a vontade de não cometer erros naqueles 45 minutos começam a apoderar-se da minha pessoa.
Não costumo ser uma pessoa nervosa. Stressada talvez. Mas consigo esconder e até mesmo disfarçar quando me sinto a tremer, e a suar pelas mãos. Contudo, desta vez tenho medo de falhar. De não estar à altura de um exame que pode mudar completamente a minha vida. Mas no que depender de mim, vou conseguir controlar estes nervos. Vou fazer de tudo para que eles não me controlem a mim.
Até lá vou trabalhando, vivendo cada dia...e prometo-vos escrever aqui no blogue o resultado desse "maravilhoso" dia que está prestes a chegar.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

E TU?

Hoje sinto-me distante, longe daqui.
Amanhã vou querer gritar e correr para aí.
O sentimento desgasta-me, a vida desilude-me,
O sentimento afoga-me....e tu?

Não há razão para perder,
Há motivo para ganhar.
Não há razão para não querer,
Há motivo para desejar e vencer.


São duas esquinas sombrias,
esguias, fúteis.
São duas paredes molhadas,
esperas inúteis...e tu?


Não afogues a alma no escuro.
Não queiras correr atrás do fumo.
Luta por ser, anseia por sonhar.
Mas nunca te esqueças que a vida é amar.
E TU?

domingo, 23 de janeiro de 2011

Vida

Qual o papel que temos na vida? O que temos de aprender? O que temos de pensar? Afinal qual é o objectivo disto a que chamamos vida? E quem é que chamou a isto vida? Não será tudo uma ilusão da nossa consciência? Seremos reais ou apenas corpos materiais a navegar num espaço que nem é o nosso?
Quem deu nome ao tempo? À morte? O que originou todos estes vocábulos confusos que ninguém sabe definir com precisão e certeza?
A única coisa que eu sei é que sinto. Não sei o quê e até quando. Mas sinto. Sinto que não quero ir embora desta terra, deste corpo. No entanto, também sei que somos seres limitados, reduzidos à nossa insignificância. O que sabemos nós? Nada. Praticamente nada....
Todos os dias acordo na ânsia de querer saber algo mais, de saber as respostas às minhas perguntas. No fundo desespero por decifrar toda esta codificação que é a vida.
Mas uma coisa é certa...ela é muito passageira e o nosso dever é saboreá-la da melhor forma. Temos de amar, ajudar, lutar por construirmos um mundo cada vez melhor...e é neste último ponto que me afogo quando me apercebo que as pessoas vivem para si e esquecem-se que vivemos em comunidade. Uma comunidade que tende para o individualismo e para o egocentrismo. Se fosse para vivermos sozinhos, Deus não nos colocaria em convivência constante...O objectivo da vida é saber valorizar o outro, viver para o próximo sem esquecer gostarmos de nós próprios...
Camarada, sei que sou apenas um elemento de toda esta comunidade. Mas aprendam a dar mais valor à vida. Aos momentos que elas nos proporciona e a tudo o que ela nos faz sentir...Afinal o que levamos da vida a não ser estes momentos? Não sei o que é a vida, mas sinto o que ela me tem para oferecer.

Adeus - Eugénio de Andrade - Poema Favorito

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

Imagens que me dão algo mais...






Sonho ser alguém
não um fantoche da sociedade.
Sonho ser alguém com poderes
Alguém diferente da realidade.

Não sou um génio,
não sou surreal.
Sou simples e humana,
uma personagem da vida real.

Não comunico com palavras,
comunico com um sorriso com um olhar.
Sou sincera, simples, e difícil
alguém que gosta de sonhar.

Não me iludo com jogos,
Aprecio a verdade da vida.
Não me iludo com manias,
sou o suor do dia-a-dia!